De acordo com dados do SEBRAE, no Brasil, de cada 100 empresas familiares, somente 30% chegam à segunda geração e 5% à terceira. Não é difícil entender o índice desfavorável da sucessão: sócios e funcionários de uma mesma família podem não entrar em acordos claros e bem estabelecidos de questões societárias, fiscais e contratuais. Essa falta de clareza gera conflitos, desconfiança e insatisfação.
Os conflitos desestruturam a própria família, não somente o negócio. Algumas questões das empresas familiares ultrapassam os corredores do escritório e invadem a vida pessoal de cada um. Por exemplo, quando um herdeiro se casa, precisa realizar acordo antenupcial, mas nem toda noiva ou noivo compreende essa necessidade, sentindo-se preterido ou julgado. Cabe ao advogado ter a sensibilidade necessária para realizar os acordos com a concordância de todos os envolvidos, sem ferir sentimentos.
Não só em caso de um a união, um advogado especializado em Planejamento Sucessório vai ajudar a preencher todas as outras brechas que uma empresa familiar pode gerar ao longo de seu crescimento, cuidando de tudo:
• Conhecimento das peculiaridades da família;
• Reorganização societária para preservação do patrimônio que será sucedido por filhos e cônjuges;
• Contratos particulares de doações, usufrutos e testamentos;
• Planejamento e condução de casamentos, com pactos antenupciais, regime de casamento, etc.;
• Adaptação societária após maioridade dos filhos;
• Governança corporativa: estabelecimento de regras de convivência da família na empresa e tomadas de decisões.
Um abraço para todos.
Ana Brocanelo – Advogada.
OAB/SP:176.438 | OAB/ES: 23.075
Fonte: OverBR. "Corporativismo: Tudo em Família". Por Thiago Luiz de Souza. Conteúdo editado. http://bit.ly/28IAbb8