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Depressão Infantil. Como perceber e quais os sinais de alerta?

Muitas vezes negligenciado, o bem-estar psicológico é um grave problema no Brasil. Considerado o país mais ansioso, estima-se que quase 10% da população adulta brasileira sofra com algum transtorno de ansiedade e 5,8% têm depressão, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

O cenário de intensas mudanças, a falta de perspectiva e as incertezas também podem afetar a saúde mental de crianças e adolescentes no mundo. Casos de depressão durante a infância, tem crescido a cada ano e o diagnóstico é complexo.

 

Dados da OMS confirmam esse aumento preocupante de crianças com depressão. O índice mundial de crianças na faixa etária entre seis e 12 anos, diagnosticadas com o transtorno, passou de 4,5% para 8% na última década, o que representa um crescimento de 43,7%.

 

 

• O que é Depressão Infantil?

 

A Depressão Infantil é um transtorno psicológico pouco diagnosticado devido a sua complexidade e confusão com outros problemas. O transtorno se manifesta de diferentes formas de acordo com a idade, mas pode ter pontos em comum.

 

A criança pode apresentar situações de irritabilidade e até agressividade, que muitas vezes são confundidas com birras pelos pais. Desta forma, é importante que os pais percebam principalmente essas mudanças comportamentais nas crianças, e observem com cuidado para não entender como um episódio pontual.

 

O desenvolvimento da Depressão Infantil pode estar ligado a gatilhos. Situações traumáticas, como um divórcio, o início de uma Alienação Parental, etc., podem ser estopins para o transtorno.

 

 

• Sinais de depressão nas crianças:

 

O primeiro sinal que pode ser observado em uma criança com depressão é a falta de vontade de realizar atividades que eram prazerosas, como brincar. O brincar é algo importantíssimo para criança. Quando essa ação é alterada, é possível saber que algo não vai bem com a criança.

 

Os pais precisam estar atentos a sentimentos de tristeza, irritabilidade e desesperança, além de mudanças no sono. A alimentação e a concentração são afetadas, e a criança pode apresentar dores abdominais, medo exarcebado, etc. Os sintomas podem mudar de acordo com a faixa etária. Desta forma, os cuidadores e responsáveis precisam sempre estar em alerta para quaisquer mudanças significativas de comportamentos, que durem mais de 2 semanas ou que sejam muito intensas.

 

 

• Tratamento e alertas vermelhos:

 

A Depressão Infantil precisa ser diagnosticada o quanto antes, para não atrapalhar o desenvolvimento social, psíquico e motor da criança.

 

O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por pediatra, psiquiatra e psicólogo. O pediatra, por conhecer os seus pacientes, é o primeiro profissional a notar as mudanças no comportamento, orientando então a família a procurar um psiquiatra infantil. O psiquiatra avalia de modo cuidadoso o paciente, traçando planos terapêuticos, e em uma boa parte dos casos há a necessidade de medicação associada. O psicólogo infantil realizará sessão de terapia, não só com a criança mas também com os pais ou responsáveis, para que o tratamento seja mais eficaz.

 

O diagnóstico precoce e o tratamento correto são importantes para que a criança não apresente outros problemas em decorrência da depressão. A criança pode ter uma perda de concentração e uma queda nos índices de Quociente de Inteligência quando crescer. Isso acontece porque os neurônios de algumas regiões do cérebro em desenvolvimento podem morrer e áreas críticas começam a se desenvolver de modo anômalo, prejudicando a qualidade de funcionamento cognitivo.

 

A criança pode apresentar mudanças no eixo hormonal, o que pode ocasionar em desnutrição, obesidade e problemas metabólicos. Proteger as crianças de ambientes emocionalmente hostis ou perigosos é a principal forma de prevenir o transtorno.

 

 

Um abraço para todos.

Ana Brocanelo – Advogada.

OAB/SP:176.438

Fonte: Agência de Notícias Uniceub. "Tão cedo, um turbilhão: pais precisam estar atentos aos sinais de depressão". Texto editado. Por Ana Clara Botovchenco e Malu Souza. Publicado sob licença CC BY-ND 4.0.

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